11/12/10 00:05
O Ministério da Educação, liderado hoje por Isabel Alçada, registou um crescimento de 1,3% no número de efectivos entre 2005 e 2009.
De 2008 para 2009, ainda houve quatro ministérios que aumentaram o número de efectivos.
Dos 15 ministérios, o da Educação foi o único onde se registou um aumento do número de trabalhadores desde 2005, ano em que o primeiro Governo de José Sócrates tomou posse, para pouco depois anunciar a necessidade de reduzir a máquina do Estado.
Segundo o Boletim do Observatório do Emprego Público (BOEP) publicado ontem, entre 2005 e 2009 o Ministério agora tutelado por Isabel Alçada registou um crescimento de 1,3% no número de efectivos, para um total de 203.478. Ao contrário, o ministério com maior redução de pessoal foi o da Agricultura (-34,1%), seguido do da Cultura (-28,3%) e do da Economia (-27,1%). Porém, entre 2008 e 2009, houve quatro ministérios que aumentaram o número de trabalhadores: além do da Educação, também o da Ciência e Ensino Superior, a Presidência do Conselho de Ministros e o da Defesa registaram mais funcionários de um ano para o outro. Recorde-se que entre 2005 e 2009 a quebra de postos de trabalho na administração central foi de 7,7%, para 522.925.
O BOEP revela ainda que, em Junho de 2010 existiam 4.889 recibos verdes, o que significa uma quebra de 31% face a 2005. "Esta forte diminuição do conjunto dos contratos de prestação de serviços compreende, em particular, uma quebra bastante acentuada da modalidade de avença, normalmente a mais onerosa para a entidade contratante", lê-se no documento.
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