Sónia Santos Pereira
14/12/10 00:05
Tomás Roquette, administrador da Quinta do Crasto, foi dos primeiros a chegar ao 'novo' Douro, há cerca de 15 anos.
A empresa de Leonor e Jorge Roquette apostou cedo nos vinhos do Douro e sempre nas categorias superiores.
Desde a primeira hora que a duriense Quinta do Crasto - projecto vitivinícola da família de Leonor e Jorge Roquette - desenhou uma estratégia de mercado assente na qualidade - vinhos premium e super-premium - e na produção de pequenos volumes. Sem nunca abandonar a produção de Vinho do Porto, que está na génese da quinta, apercebeu-se que o futuro do Douro passava pelos vinhos de mesa e foi essa a sua aposta. Hoje os vinhos da Quinta do Crasto marcam presença em mais de 30 mercados e as vendas seguem a crescer.
"Era claro para nós que o 'terroir' era único, com características distintas e muito potencial. O Douro oferecia a possibilidade de fazer algo diferente, um produto que fosse reconhecido a nível nacional e internacional", diz Tomás Roquette, administrador da Quinta do Crasto. Se em meados da década de 90, quando entraram no mercado do vinho de mesa, respondiam por 40 mil garrafas, este ano a Quinta do Crasto vinificou mais de um milhão de garrafas.
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