sábado, 8 de junho de 2013

7 coisas para tirar já do frigorífico... e evitar custos elevados na saúde

A Kitchen Daily, destacada pelo The Huffington Post, dá uma série de
dicas para preservar a sua saúde, olhando para o frigorífico



Frigorífico esconde muitos perigos
D.R.
05/06/2013 | 14:33 | Dinheiro Vivo

Guardar no frigorífico para mais tarde consumir é cada vez mais uma
tendência na gestão financeira/doméstica das famílias portuguesas. No
entanto, há que ter cuidado com o que se guarda, em que condições e
durante quanto tempo... pois há uma série de perigos escondidos nos
alimentos que podem resultar em elevados custos para a saúde.

A Kitchen Daily, destacada pelo The Huffington Post, dá uma série de
dicas para preservar a sua saúde:

1. Amantes de restos. De acordo com FoodSafety.gov, o tempo de
armazenamento para as sobras no frigorífico não deve exceder os quatro
dias para evitar doenças transmitidas pelos alimentos. Se assim não o
fizer, está em risco de ter uma intoxicação alimentar, cujos sintomas
são, convém lembrar, dores de estômago, vómitos e diarreia.

2. Enlatados. Cuidado com as latas abertas, especialmente as que
conteúdo ácidos, como os sumos de fruta ou tomates, que podem fazer
com que o metal se transfira para a comida. Esse sabor metálico pode
causar sintomas adversos de curto prazo, como febre, náuseas e
diarreia.

3. Sopa enlatada. Em 2011, um estudo realizado por investigadores da
Harvard School of Public Health mostrou que consumir sopa enlatada
durante cinco dias aumenta a concentração de BPA (ou Bisfenol A, usado
em plásticos) na urina em mais de 1000%, em comparação com indivíduos
que consumiram sopa fresca no mesmo período. O revestimento interior
da lata em resina contamina a sopa provocando desregulação endócrina
química, que está relacionada com a obesidade, danos no fígado e de
outros problemas.

4. Bolor nos alimentos ou em parte. Já lhe aconteceu certamente olhar
para um tomate com bolor e retirar a essa parte pensando que, pronto,
ficava tudo bem. Errado. Estudos revelam que o bolor penetra
profundamente abaixo da superfície da comida, especialmente para
produtos como frutas. Os bolores mais expressivos indicam fungos com
raízes profundas que espalharam substâncias tóxicas nos alimentos,
pelo que é mais seguro não usar o alimento inteiro. O bolor produz
esporos, que em ambiente seco de um frigorífico se espalham pelo ar,
provocando o contágio de outros alimentos.

5. Bacon e carnes frias. Um estudo recente conduzido por um instituto
sueco ligado à investigação alimentar concluiu que o consumo de carne
processada aumenta o risco de cancro do pâncreas. Por cada 50 gramas
de carne processada consumida diariamente, como bacon, carnes frias e
salsichas o risco aumenta em 19% os risco desta doença. A solução
passa por substituir este género de carne por fresca, criada de forma
natural (frango ou peru, por exemplo), assada ou grelhada. Ou optar
por outra proteína mais a gosto.

6. Margarina. O processo de hidrogenação da margarina forma gordura
trans, que, quando consumida em grandes quantidades aumenta o mau
colesterol (LDL) e diminui o colesterol bom (HDL). Além disso, um
estudo recente conduzido pelo Professor John M Davis no National
Institute of Health concluiu que, entre os doentes com doença
cardíaca, substituir as gorduras animais saturadas por gorduras
vegetais polinsaturadas pode aumentar o risco de doença cardíaca e
ataque cardíaco.

7. Maçãs não orgânicas. De acordo com o Environmental Working Group
(EWG), as maças estão no topo da lista dos produtos frescos
susceptíveis de serem contaminados com pesticidas, seguidas de aipo e
pimentões. De acordo com a EWG, a lista foi feita depois de o United
States Department of Agriculture (USDA) ter lavado os produtos com
máquinas de água de alta pressão. Porque a dúvida subsiste sobre se os
pesticidas são removidos desta maneira, a EWG aconselha produtos
orgânicos. Consumir produtos com pesticidas provoca envenenamento do
cérebro e sistema nervoso, colocando aumentado o risco de cancro e
outras doenças graves.

http://www.dinheirovivo.pt/Faz/Artigo/CIECO164683.html?page=0

Sem comentários:

Enviar um comentário