terça-feira, 9 de julho de 2013

Centro Emergência da UE já a postos para ajudar países do sul a combater fogos

Lusa08 Jul, 2013, 13:10

O novo Centro de Resposta a Emergências (CRE) da União Europeia já
está a monitorizar os riscos de incêndios florestais na Europa e em
contacto regular com os países com maiores probabilidades de
precisarem de apoio, como Portugal.

De acordo com uma nota hoje divulgada pela Comissão Europeia, ao longo
do verão, a CRE organiza vídeoconferências semanais com os países com
maiores riscos de incêndios florestais e cujas capacidades nacionais
podem vir a revelar-se insuficientes, especificando que os países mais
"propensos" a fogos são Espanha, Croácia, Portugal, Grécia, Itália e
França.

O presidente da Comissão, Durão Barroso, inaugurou em maio passado, em
Bruxelas, o Centro de Resposta a Emergências (ERC), que tem como
função coordenar o envio de ajuda humanitária e a atuação da proteção
civil da União Europeia.

O novo centro substitui e amplia assim o Centro de Informação e
Monitorização (MIC) como centro operativo e de coordenação dos
recursos dos distintos Estados, denominado Mecanismo de Proteção Civil
Europeu, que, nos últimos três verões, foi ativado 18 vezes para
responder a incêndios florestais dentro e fora da UE.

Segundo dados do executivo comunitário, durante a época de incêndios
florestais de 2012, registaram-se nove pedidos de assistência, tendo
Portugal e seis outros países pedido designadamente meios aéreos.

A época mais crítica em incêndios florestais em Portugal começou há
uma semana, a 01 de julho, tendo o dispositivo este ano como novidades
dez grupos de reforço de ataque ampliado (GRUATA) e a participação de
reclusos em ações de prevenção e vigilância.

Durante a fase "Charlie" de combate a incêndios florestais, que se
prolonga até 30 de setembro, vão estar operacionais 2.172 equipas de
diferentes forças envolvidas, 1.976 viaturas e 9.337 elementos, além
dos 237 postos de vigia da responsabilidade da GNR, segundo o
Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF).

Até ao final de setembro vão estar também disponíveis 45 meios aéreos,
a que se juntam o helicóptero Allouete III e o avião C-295M da Força
Aérea Portuguesa, cooperação que este ano vai estar no terreno pela
primeira vez.

O DECIF apresenta ainda como novidades dez grupos de reforço de ataque
ampliado, denominados GRUATA, a utilização de máquinas de rasto para
apoiarem às ações de combate a incêndios florestais e a participação
de cerca de mil reclusos em ações de prevenção e vigilância.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=664986&tm=7&layout=121&visual=49

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