por Isabel Martins9 de Julho - 2013
O baixo grau auto aprovisionamento da Europa em matérias-primas ricas
em proteínas vegetais está a tornar urgente o aumento da área de
produção. Mas produzir mais implica manter competitividade em relação
a outras culturas de forma a assegurar o interesse dos agricultores.
Podemos, ou devemos, produzir mais grão-de-bico ou feijão frade? Há
condições para aumentar produções e garantir rentabilidade nas
proteaginosas?
O tema foi discutido no seminário 'Culturas Proteaginosas em Portugal
e na União Europeia', organizado pelo INIAV Elvas, no âmbito das
comemorações do Dia do Agricultor.
Francisco Cordovil, técnico do INIAV, referiu que a produção de
proteaginosas é atualmente um tema sexyna Europa, com uma nova
abertura proporcionada pela reforma da PAC que as contempla no
futurogreening.
Bernardo Albino, presidente da Associação Portuguesa dos Produtores de
Cereais advertiu para o papel da fileira e referiu a "importância de o
agricultor ter alternativas", uma vez que pode produzir para grão em
complemento com soluções atuais ou para alimentação animal, "sobretudo
numa zona de agricultura extensiva como é o Alto Alentejo, por
exemplo".
Rita Godinho, técnica da Compal, revelou que esta empresa necessita de
mais de 2.000 toneladas de leguminosas por ano para vegetais
enlatados, mas neste momento não compram nada em Portugal. "Precisamos
de 700 toneladas de grão de bico e cerca de 200 a 300 toneladas de
feijão frade e temos um enorme interesse numa maior envolvência da
fileira", frisou.
Veja a reportagem completa na edição de julho/agosto da revista VIDA RURAL.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7439&bl=1
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