Uma onda recente de lançamentos de alimentos com cafeína nos EUA -
como chicletes, aveia, waffles, marshmallows e até água e sementes de
girassol - despertou a atenção da FDA (vigilância sanitária do país).
Tanto que, neste mês, a agência abriu uma investigação desses
produtos, preocupada com a segurança e os efeitos na saúde de crianças
e adolescentes.
A Associação Americana de Pediatria não recomenda o consumo de cafeína
e outros estimulantes e diz não haver um nível seguro para essa faixa
etária. Para adultos, a FDA sugere o limite de 420 mg por dia,
equivalente a quatro ou cinco chávenas de café.
O consumo excessivo de cafeína pode causar ansiedade, dor de cabeça,
arritmia cardíaca e até enfartes.
Mas estudos mostram que a substância causa uma melhoria temporária
cognitiva e psicomotora em pessoas que não estão com o sono em dia,
propriedade que é o chamariz dos produtos cafeinados.
E não é só nos Estados Unidos que esse mercado cresce. No Brasil, uma
cápsula de cafeína lançada recentemente anuncia ser «recomendada» para
desportistas, motoristas que conduzem à noite, estudantes que precisam
de ficar acordados e executivos que desejam mais concentração.
«O estimulante em cápsulas é prático. Tomar uma pílula gera menos
olhares no trabalho do que um energético», diz Samir Gabriel da Silva,
director de novos negócios da cápsula de cafeína Sintax.
Segundo ele, o produto tem vantagens em relação ao café e aos
energéticos porque a cafeína encapsulada é absorvida mais rapidamente
e tem um tempo de acção maior (seis horas por cápsula com 105 mg da
substância).
Outra cápsula de cafeína à venda é a TNT Energy Caps, que tem 210 mg
de cafeína por comprimido - o mesmo que três latas de energético da
mesma marca.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=634237
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