sábado, 25 de maio de 2013

Incubadora de base rural de Idanha-a-Nova tem contratos com 45 promotores

Lusa24 Mai, 2013, 14:20

A incubadora de empresas de base rural de Idanha-a-Nova tem contratos
assinados com 45 produtores, em que se destacam as culturas de mirtilo
e figo da índia, disse hoje à agência Lusa o vice-presidente do
município, Armindo Jacinto.

O projeto da incubadora nasceu a partir de uma proposta da autarquia
para ocupação de 512 hectares de campos experimentais que deixaram de
ser usados pelo Estado, no Couto da Várzea, junto à vila.

Alguns terrenos já estão prontos a produzir, um ano depois de a
ministra da Agricultura ter assinado os primeiros contratos de
financiamento com jovens agricultores no âmbito do Programa de
Desenvolvimento Rural (Proder).

A partir deste ano "já vai haver impacto no mercado de emprego e na
vida económica do concelho", diz Armindo Jacinto.

"Toda a implantação de culturas requer mão-de-obra e a Várzea está a
passar por uma pequena revolução em termos de tratamento de terrenos e
plantio", acrescenta.

A cultura de mirtilo é uma das que ocupa maior área, com cerca de 20
produtores e um investimento previsto de três milhões de euros em 60
hectares, descreve o vice-presidente da Câmara de Idanha-a-Nova e
dinamizador do projeto.

"Só este grupo tem a perspetiva de poder contratar até 400
trabalhadores no auge da cultura", o que deverá acontecer nos próximos
anos, sendo que já em 2013 "poderá haver alguns destes promotores a
colher os primeiros mirtilos".

Outros dos projetos diferenciadores consiste na produção de figo da
índia, fruto cuja procura está em crescimento e que já levou à criação
da organização Figo de Idanha, que reúne um conjunto de produtores ali
instalados.

Relativamente a este fruto, "já há projetos aprovados pelo Proder e
com perspetiva de instalação em breve", acrescentou Armindo Jacinto.

Outros terrenos da Várzea dão origem a diversos produtos hortícolas e
está ainda prevista a instalação de culturas biológicas com
características específicas numa parceria com organizações
internacionais.

Segundo o autarca, "já começaram a registar-se os primeiros
promotores" ligados à empresa multinacional de agricultura biológica
Korin e a uma associação japonesa.

Armindo Jacinto admite que haja "um ou outro" projeto candidatado ao
Proder que esteja a passar por "mais dificuldades", mas refere que a
autarquia "está a monitorizar" os processos.

Por outro lado, "há promotores em lista de espera" para ocupar
terrenos do Couto da Várzea, caso algum dos projetos não se
concretize.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=653980&tm=6&layout=121&visual=49

Sem comentários:

Enviar um comentário