A Argentina confirmou esta segunda-feira que a campanha agrícola
2012-2013 terminará com uma colheita de 102,6 milhões de toneladas, a
segunda maior da sua história.
O Ministério da Agricultura argentino disse em comunicado que a
colheita será superior à da campanha anterior "em mais de 11 milhões
de toneladas", números que "em termos absolutos a transformarão na
segunda melhor da história argentina".
Segundo dados do Ministério da Agricultura, devido a uma severa seca,
na campanha 2011-2012 foram colhidos 90,4 milhões de toneladas, após o
recorde de 104,3 milhões de toneladas registado na campanha 2010-2011.
"O aumento da produção conseguido na actual campanha agrícola é
consequência das colheitas recorde de milho, amendoim e cevada, além
da melhor campanha de sorgo dos últimos 30 anos e uma progressão de
cerca de 26% na colheita de soja", detalhou o ministério.
Para a cevada, foi confirmada nesta campanha uma produção recorde de
5,16 milhões de toneladas. Além disso, espera-se uma colheita final de
25,7 milhões de toneladas para o milho (face às 21,2 milhões da
campanha anterior), número que também marcará um recorde para esta
oleaginosa na Argentina.
No caso da produção de amendoim, as 900 mil toneladas obtidas face às
686 mil colhidas na campanha precedente "marcam uma ascensão de 31,2%
e outro recorde em termos absolutos para esta cultura", destaca o
relatório oficial.
Já a produção final de soja, principal cultura da Argentina, chegaria
a cerca de 50,6 milhões de toneladas, com um aumento de 26%.
Enquanto isso, a colheita de sorgo ascenderia aos 4,5 milhões de
toneladas, níveis que "se traduzirão na maior colheita dos últimos 30
anos já que seria preciso remontar a 1984-1985 para encontrar melhores
registos", indicou o ministério.
Para o trigo, cultura que registou uma baixa colheita nesta campanha,
constatou-se uma recuperação de cerca de 25% de intenção de sementeira
na campanha 2013-2014 (4 milhões de hectares frente aos 3,16 milhões
de hectares em 2012-2013), "o que ajudará a melhorar a performance
para o próximo período", destacou o ministério.
Fonte: Exame.br
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/05/29b.htm
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