por Isabel Martins28 de Maio - 2013
Os preços pagos à produção são "injustos e desiguais" e este facto
pode comprometer o desenvolvimento da fruticultura nacional. A
afirmação é de Jorge Soares, produtor e presidente da Associação
Portuguesa de Produtores de Maçã de Alcobaça, que refere mesmo que as
cotações nacionais são as mais baixas na média europeia.
Este responsável abriu o debate sobre a adaptação da produção nacional
aos novos desafios do mercado no âmbito do I Congresso Internacional
de Frutas, Legumes e Flores, promovido pela Portugal Fresh.
Jorge Soares alertou que "só com um preço justo conseguiremos
desenvolver a economia com criação de valor" e revelou que a
sensibilização do consumidor, regulação do mercado, valorização justa
e criação de valor são os quatros grandes desafios a superar no futuro
próximo.
Armando Torres Paulo, presidente da Associação Nacional dos Produtores
de Pera Rocha também reiterou a necessidade de praticar "um preço
justo" e referiu que as organizações de produtores são uma peça
fundamental para defender os fruticultores. Torres Paulo insistiu
ainda na ideia de que o Estado só deve entregar apoios "apenas a quem
tenha capacidade de os multiplicar", defendendo assim a concentração
de produção e ganhos de escala.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7329&bl=1
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