Fevereiro 11
14:41
2014
A European Food Safety Authority (EFSA) tem vindo a ser acusada de falta de imparcialidade, por estar infiltrada por cientistas que respondem ao lobby da agro-indústria.
Esta discussão já tem alguns anos e baseia-se na contratação de cientistas que têm fortes ligações à agro-indústria. Neste momento, o problema é levantado no painel dos pesticidas, pois estudos mostram que 26% das frutas e legumes comercializados na União Europeia contêm resíduos de pesticidas, sendo possível encontrar resíduos de três pesticidas nas maçãs e morangos e quatro pesticidas nos tomates, o que põe em dúvida a correcção dos pareceres para autorização dos pesticidas.
Esta situação dos resíduos de pesticidas preocupa toda a gente, tendo a Comissão Europeia e o Parlamento Europeu alterado, em 2005, a legislação sobre a matéria que a mistura de pesticidas pode ter.
Acontece que a EFSA, ao fim de nove anos, ainda não desenvolveu um método para avaliar os efeitos nocivos que essas misturas podem ter.
Esta denúncia não se aplica só à EFSA, mas também à World Health Organization (WHO), onde 70% dos cientistas estão ligados à indústria e não há nenhum que faça investigação pura e simples.
Pede-se, portanto, que a EFSA se junte à Agência Americana de Ambiente, no sentido de constituírem uma plataforma independente para a avaliação do risco dos pesticidas.
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