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FracoBom
SÁBADO, 05 OUTUBRO 2013 07:22
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No âmbito de uma conferência e verificação internas levadas a efeito a
um conjunto de processos e relatórios existentes no arquivo do Posto
Territorial da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Campo Maior foram
apuradas algumas discrepâncias na escrituração, bem como a ausência de
alguns documentos constituintes dos processos de apreensão da
azeitona, que habitualmente se realizam na época da sua colheita,
normalmente por suspeita de furto deste produto agrícola.
Quando se processa uma apreensão desta natureza, e por se tratar de um
produto perecível, a azeitona é entregue numa das empresas da região
que negoceiam neste ramo, sendo determinado o seu valor pecuniário
após a pesagem.
Nos casos em que não tem sido possível identificar o legítimo
proprietário da azeitona, a importância tem vindo a ser entregue,
contra recibo, em instituições particulares de solidariedade social,
ficando esse documento apenso ao processo de apreensão.
A inexistência destes recibos em alguns dos processos de apreensão
veio suscitar ao Comando suspeitas de irregularidades e, por isso e a
bem da transparência e da legalidade, foram as mesmas comunicadas pela
Guarda Nacional Republicana aos Serviços do Ministério Público da
cidade de Elvas, bem como motivaram a abertura do competente
procedimento de averiguações interno para apuramento de eventuais
responsabilidades, assegurou o Comando Territorial de Portalegre da
GNR.
http://www.elvas.com.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=4069%3Aausencia-de-documentos-em-processos-de-apreensao-de-azeitona-motivam-abertura-de-processo-de-averiguacoes&catid=3%3Adestaques&Itemid=78
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