Organizações da sociedade civil da província de Nampula, norte de Moçambique, negam ter "legitimado" o ProSAVANA, um programa de desenvolvimento agrário entre os governos moçambicano, brasileiro e japonês, muito contestado pelos camponeses moçambicanos.
O ProSAVANA, já na fase inicial de implementação, pretende promover o investimento público e privado dos três países para o fomento de culturas de rendimento adaptadas ao clima tropical, em 19 distritos de cinco províncias do centro e norte de Moçambique, numa área de mais de dois milhões de hectares.
A União Nacional dos Camponeses de Moçambique (UNAC) opõe-se veementemente ao ProSAVANA, defendendo que a iniciativa vai resultar em expropriações de terra, escassez de água, destruição da ecologia local e agricultura familiar, que sustenta milhões de camponeses das quatro províncias.
Agência Lusa
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