sexta-feira, 18 de abril de 2014

Companhia das Lezírias aumenta lucros


17 Abril 2014, 08:58 por Jornal de Negócios | jng@negocios.pt


A empresa de capitais públicos aumentou lucros. Tem na venda de vinhos e azeite a principal área de negócio.
É a maior exploração agrícola do país com uma área de 18 mil hectares. Está situada no Ribatejo e é totalmente detida pelo Estado. A Companhia das Lezírias, que já esteve em anteriores Governos na lista de privatizações, manteve-se, com o actual Executivo, fora dessa listagem. E ainda assumiu no ano passado, a 2 de Agosto, a gestão da Coudelaria de Alter, no Alentejo. 
 
A integração da Coudelaria teve, segundo informa em comunicado a empresa, um impacto negativo nas contas da Companhia das Lezírias de 245 mil euros, devido ao programa de reestruturação que está a ser feito.
 
"A integração da Coudelaria de Alter é uma responsabilidade adicional que merecerá a nossa maior atenção, reestruturando e procurando melhorar os resultados da exploração", assume a empresa em comunicado, citando o presidente da Companhia das Lezírias, António Saraiva.
 
Mesmo com esse impacto negativo, a Companhia das Lezírias teve um lucro de 668 mil euros, mais 6% que no ano precedente. O resultado operacional subiu 13,2%. Sem a Coudelaria, o EBITDA ter-se-ia situado nos 2,16 milhões de euros.
 
As vendas totalizaram 4,8 milhões de euros, mais 21% que em 2012, atribuindo a empresa este crescimento à venda de vinhos e azeite (mais 36% para 1,12 milhões de euros), aos produtos florestais (mais 39% para 864 mil euros) e ao milho (mais 65% para 542 mil euros).
 
A empresa assume que a área de vinhos e azeite "vai consolidar-se em 2014 como a principal área de negócio, representando 25% das vendas". Com o objectivo de crescer na exportação, acrescenta a empresa, "foi investido mais de meio milhão de euros na reabilitação da adega da Herdade de Catapereiro".
 
(Correcção: A Companhia das Lezírias tem uma área de exploração agrícola de 18 mil hectares e não de 18 mil metros quadrados)

1 comentário:

Anónimo disse...

37,1 euros por hectare.
mil vezes menos do que seria obrigatoria producção mínima.
O Governo e o Ministério da Agricultura não fazem contas?

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