08-05-2014
No Comité Permanente da Cadeia Alimentar ficou decidido reforçar as normas de biossegurança das importações de subprodutos para utilização na alimentação dos porcos.
Uma das medidas a introduzir para assegurar a inactivação de possíveis coronavírus presentes nos mesmos subprodutos é a exigência de tratamento a 80 graus, o qual tem de ser seguido de um armazenamento durante seis semanas a temperaturas ambiente. A medida de tratamento térmico já faz parte da Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controlo (APPCC) de muitas empresas.
Os especialistas comunitários estabeleceram a proibição de importar porcos dos países afectados. A semana passada, o Governo francês anunciou a sua intenção de proibir as importações de porcos, sêmen e subprodutos destinados à alimentação dos animais procedentes dos Estados Unidos, Canadá, México e do Japão.
Posteriormente decidiu esperar o resultado da reunião do Comité Permanente, o qual assinalou como satisfatório, pelo que não pensam tomar nenhuma medida unilateral. Também as autoridades dos Estados Unidos e do Canadá comprometeram-se a não exportar porcos vivos para a União Europeia até a realização de um reexame à situação a nível europeu e também até a próxima reunião da Assembleia da Organização Mundial de Saúde Animal, a decorrer em Paris, de 25 a 30 de Maio.
Fonte: Agrodigital
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