quarta-feira, 7 de maio de 2014

Taxas alimentares na Europa


26 de Abril, 2014

O Governo português anunciou taxas para alimentos que fazem mal. Especialistas dividem-se: para o bastonário dos médicos a medida é "positiva", mas a bastonária dos nutricionistas defende antes a promoção dos alimentos saudáveis. Conheça as taxas no resto da Europa.
'Taxa Cola' em França

Desde 2012, o país tem taxas suplementares em bebidas com adição de açúcar e adoçantes - ou seja, praticamente todos os refrigerantes (cerca de 2 cêntimos numa lata de 33 cl) . A medida é conhecida como 'Taxa Cola'.

Hungria tem taxas para tudo

É o país com mais taxas sobre alimentos nocivos, desde 2011. Abrangem alimentos e bebidas com alto teor de açúcar, sal, hidratos de carbono e cafeína (como biscoitos salgados e açucarados, bebidas energéticas e bolos pré-embalados). Os produtos aumentaram cerca de 0,037 euros.

Finlândia só castiga o açúcar

Taxas-extra, desde 2011, incidem sobre o açúcar e produtos alimentares como chocolates, gelados, bolos e compotas (exemplo: 45 cêntimos num kg de gelado).

'Taxa de gordura' cai na Dinamarca

Foi o primeiro país do mundo a instituir, em 2011, a chamada 'taxa de gordura'. para produtos com elevado teor de gordura saturada, como carne, queijo, manteiga e snacks - que se traduzia em 2,15 euros por kg de gordura saturada num produto. Recuou passado um ano, após concluir que a taxa levou à inflação.

Roménia desiste

Apesar de ter a mais baixa taxa de obesos na Europa, colocou a hipótese de taxar a junk food ('lixo alimentar') em geral, tendo recuado perante o aumento crescente do preço dos alimentos.

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