Parlamento Europeu
Da esquerda para a direita: Giovanni La Via, Michel Dantin, Luis
Manuel Capoulas Santos, Paolo De Castro, Simon Coveney, Dacian Cioloş.
Mais importância à protecção do meio ambiente, mais ajudas aos jovens
agricultores, organizações de agricultores mais fortes e menos
burocracia na distribuição dos fundos europeus são alguns dos
elementos do acordo político alcançado, esta quarta-feira, 26 de
junho, entre o Parlamento, o Conselho e a Comissão Europeia, sobre a
Política Agrícola Comum da UE pós-2014.
O acordo político sobre a reforma da Política Agrícola Comum (PAC)
surge após três meses de negociações intensas, mas ainda está
dependente de um acordo final sobre o orçamento de longo-prazo da UE
para 2014-2020.
Na manhã de quinta-feira, 27 de Junho, o Presidente da Comissão
Europeia, José Manuel Barroso, o Presidente do PE, Martin Schulz e o
Primeiro-Ministro da Irlanda, Enda Kenny, em representação da
Presidência Irlandesa do Conselho, chegaram a acordo sobre o acordo de
longo prazo. Mas o Parlamento ainda tem que o aprovar em plenário.
O eurodeputado socialista italiano, Paolo De Castro, Presidente da
comissão parlamentar da agricultura e desenvolvimento rural, assegurou
que "o acordo político alcançado é uma vitória tanto para os
agricultores europeus como para os consumidores." "É a primeira vez
que o Parlamento participa na reforma da política agrícola comum da UE
enquanto co-legislador", acrescentou, sublinhando que "conseguimos
melhorar as propostas ao mesmo tempo que defendemos o mandato do
Parlamento".
A comissão de agricultura do Parlamento Europeu vai votar o pacote
completo da reforma da PAC, assim que as negociações do orçamento de
longo-prazo estejam finalizadas. A reforma da PAC terá ainda que ser
aprovada quer pela comissão parlamentar, quer em plenário, antes de
ser submetida ao Conselho, que também terá que aprovar o texto, antes
que este possa entrar em vigor.
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/06/28e.htm
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