A Associação Portuguesa da Cortiça (Apcor) promoveu a 4ª Gala Anual da
Cortiça. Este evento, que se repetiu pelo quarto ano consecutivo, teve
lugar no Convento de Espinheiro, em Évora, e pretendeu valorizar e
reconhecer a excelência de personalidades e/ou entidades que, nos
últimos anos, se destacaram e contribuíram para a promoção,
desenvolvimento e crescimento do sector e da fileira da cortiça.
A Apcor elegeu sete categorias de Prémios que distinguiram diferentes
áreas do saber. Os premiados foram:
Prémio Inovação – Ricardo Sousa, professor do Departamento de
Engenharia Mecânica da Universidade de Aveiro, pela aplicação da
cortiça, em substituição do esferovite, em capacetes anti-choque;
Prémio Conhecimento - Systecode - Sistema de Acreditação das Empresas
mediante o Código Internacional das Práticas Rolheiras -, pela
implementação na indústria de um sistema de qualidade na produção das
rolhas, prémio atribuído à C.E.Liège – Confederação Europeia da
Cortiça;
Prémio Informação – Maria Augusta Casaca, jornalista da TSF, pela sua
reportagem "O País da Cortiça";
Prémio Floresta – Fundação João Lopes Fernandes, pelos trabalhos de
investigação e de promoção que tem desenvolvido em prol do sobreiro;
Prémio Revelação – Alexandre Farto aka Vhils, pelos seus trabalhos em
cortiça – Diorama Cork Faktory;
Prémio Rolha de Cortiça – ViniPortugal, pelo seu trabalho de promoção
dos vinhos portugueses e do apoio à Apcor na promoção conjunto entre
vinho e cortiça;
Prémio Mérito – Henrique Ferreira Veiga de Macedo e Jorge Mendes Pinto
de Sá, pelo trabalho associativo que desenvolvem há mais de 35 anos em
benefício do sector da cortiça.
Para o Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural,
Francisco Gomes da Silva, que deu inicio à cerimónia de entrega dos
prémios, "esta Gala tornou-se já um marco incontornável do ano
corticeiro nacional". Depois de reconhecer a importância da fileira da
cortiça tanto em termos económicos como ambientais e sociais, o
Secretário de Estado referiu alguns dos grandes desafios que se
colocam ao sector nos próximos anos, e qual o contributo que o Estado
está empenhado em dar para que eles sejam ultrapassados com sucesso:
"A sanidade e declínio do montado, a inovação em matéria de gestão de
montados, o fortalecimento da organização da fileira
interprofissional, o aumento da produtividade dos montados e da
qualidade da matéria prima, aliados à preocupação com a valorização
dos serviços dos ecossistemas de montado são pontos que procuraremos
manter na ordem do dia".
Para o presidente da Apcor, João Rui Ferreira, "este foi mais um
momento de prestígio e de orgulho, uma vez que tivemos a oportunidade
de enaltecer personalidades e entidades de renome nacional e
internacional." "É pois mais uma iniciativa que eleva a cortiça aos
mais altos padrões da qualidade e que pretende ser também um incentivo
para que as entidades externas ao sector e nas mais diversas áreas
continuem a promover e a divulgar a cortiça, a investigar e a informar
sobre este produto inigualável." E terminou: "para o ano iremos
continuar a homenagear quem muito fez, quem muito faz e quem muito
fará por algo que é parte do nosso desígnio nacional".
O evento contou com uma forte adesão dos associados da Apcor e de
entidades externas ao sector, num total de mais de 200 pessoas.
O júri da Gala foi constituído pelo presidente da Apcor, João Rui
Ferreira, por Helena Pereira, ex-Reitora da Universidade Técnica de
Lisboa e professora do Instituto Superior de Agronomia (ISA), e
Armando Sevinate Pinto, actual assessor do Presidente da República e
ex-ministro da agricultura.
Fonte: apcor
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/07.htm
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