Maio 14
14:10
2014
A fileira vitivinícola europeia está em efervescência, com especial destaque para o que se passa em França, que foi, durante muitos anos, o maior produtor europeu e mundial.
Em causa está a reforma da Política Agrícola Comum (PAC), uma vez que em 2008, uma reforma no sector da vinha e do vinho, votada por todos os ministros, definiu 2016 como o ano para o fim dos direitos de plantação da vinha.
Depois de grandes discussões em Bruxelas durante a elaboração da nova PAC, a Comissão aceitou substituir os direitos de plantação por autorizações de plantação, podendo os países aumentar cada ano 1% da sua área de vinha.
Os produtores franceses, pela voz do Presidente do grupo de trabalho do COPA-COGECA, mostraram grande preocupação que essas autorizações sejam dadas para plantações fora das zonas com denominação de origem, o que pode levar à produção de um vinho de marca, que pode provocar uma concorrência desleal.
Devido a esta situação, existe uma grande pressão junto da Comissão para a elaboração dos actos delegados para o sector, que permitirão pôr em prática as medidas, pois os produtores pensam que a vontade da Comissão é liberalizar a plantação de vinho na União Europeia.
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