29-05-2014
O Copa-Cogeca alertou para o facto da decisão da União Europeia em reforçar os controlos das importações de citrinos provenientes da África do Sul para proteger o bloco europeu da propagação da doença da mancha negra, ficar aquém e ser insuficiente.
O secretário-geral do Copa-Cogeca, Pekka Pesonen, declarou que «a decisão é um passo que melhora a situação actual, mas não suficiente. Devem respeitar-se em pleno as recomendações da Autoridade Europeia da Segurança Alimentar (AESA), sobre o grande risco de introduzir a doença na União Europeia (UE) mediante as importações de citrinos contaminados. O acordo agora estabelecido vem melhorar os actuais controlos mas não prevê as medidas a tomar no caso de detecção de mais de seis intercepções de partidas contaminadas».
Assim, Pekka Pesonen diz que a organização insta a Comissão Europeia a introduzir medidas de aplicação automática», assinalando que não querem chegar «a uma situação à do ano passado, quando foram detectadas cerca de 40 intercepções e a UE apenas tomou medidas no final da campanha de exportação».
O responsável referiu que na campanha passada enfrentaram u grave risco de contaminação que este ano não se deve repetir, para além de pedirem medidas de controlo mais fortes no ponto de destino.
Pesonen insistiu ainda que perante a entrada da doença na UE, os danos seriam enormes, com importantes custos para os Estados-membros, os produtos e as cooperativas agro-alimentares.
Fonte: Copa-Cogeca
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