22 de Setembro, 2013
O presidente do CDS-PP e vice-primeiro-ministro, Paulo Portas,
criticou hoje as "criaturas" que pensam que a agricultura "é uma coisa
do passado", apontando que o setor agrícola representa 20% das
exportações nacionais.
"Eu sei que há umas criaturas um bocadinho centralistas que acham que
a agricultura é uma coisa do passado. Estão redondamente enganados",
afirmou hoje Paulo Portas na Mêda, onde participou num comício de
apoio ao candidato César Figueiredo à câmara local.
Segundo o líder nacional do CDS, a agricultura "significa a base de
20% das exportações portuguesas" e no atual momento de crise e de
"desemprego duro", permitiu a recuperação de "46 mil postos de
trabalho".
"Onde há mais investimento de jovens empresários? Na agricultura. É
dar-lhes as condições para crescerem, para multiplicarem, para
venderem lá fora os seus produtos e também para os venderem
adequadamente no mercado interno", referiu Paulo Portas no seu
discurso proferido num concelho do interior do país marcadamente
rural.
Na sua intervenção, reafirmou que o CDS-PP "é o partido mais próximo
da agricultura" e contribuiu "para que as coisas sejam diferentes do
que eram há uns anos atrás".
Disse que o programa PRODER - Programa de Desenvolvimento Rural está a
ser "realmente investido na agricultura", o que permite que o dinheiro
da Europa para os agricultores "não fique nas Finanças, nem seja
devolvido a Bruxelas".
Paulo Portas observou ainda que neste primeiro semestre, "sete mil
novos empresários agrícolas" viram os seus projetos aprovados pelo
PRODER.
O Governo também está a garantir, entre outros aspetos, os pagamentos
do programa "em dia certo" e a taxa de execução é "uma honra" e está
"acima da média comunitária, não está como há uns anos atrás nuns
vergonhosos 20%", afirmou.
Paulo Portas disse que este trabalho resulta da ação desenvolvida pela
ministra da Agricultura Assunção Cristas.
No discurso proferido na Casa de Cultura de Mêda, que estava com a
lotação esgotada, o presidente do CDS-PP teceu elogios ao candidato à
Câmara local, César Figueiredo, que considerou "um grande candidato e
uma hipótese de futuro" para aquele concelho de Interior.
Portas observou ainda que ao chegar à cidade de Mêda viu mais cartazes
das outras candidaturas à autarquia local do que do candidato do
CDS-PP.
"Não pensem que a culpa é dele, a culpa é minha. E a razão é muito
simples. Eu acho que o país está a passar mal e acho que não se deve
gastar muito dinheiro na campanha eleitoral", justificou.
Lusa / SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=86139
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