HOJE às 16:46
A bastonária da Ordem dos Nutricionistas congratulou-se hoje com a
classificação da dieta mediterrânica como Património Imaterial da
Humanidade pela UNESCO e disse que tal pode promover o regresso a este
tipo de alimentação.
A dieta mediterrânica foi hoje classificada como Património Imaterial
da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação,
Ciência e Cultura (UNESCO) em Baku, no Azerbaijão, uma decisão tomada
durante a 8.ª Sessão do Comité Intergovernamental para a Salvaguarda
do Património Cultural Imaterial da UNESCO.
Alexandra Bento recebeu a notícia desta classificação com "grande
satisfação", principalmente tendo em conta o papel que a dieta
mediterrânica tem enquanto geradora de saúde e na prevenção de
doenças.
Para a bastonária, a aprovação desta candidatura pode tornar mais
pujante a passagem da mensagem sobre os benefícios desta dieta.
"Esta é uma forma de comer muito simples, muito adaptada às várias
estações do ano e que dá grande destaque a alimentos de qualidade -
como os hortícolas, a fruta e os cereais e pão – sendo toda ela
geradora de saúde", adiantou.
A nutricionista sublinhou o papel deste tipo de alimentos na prevenção
de doenças como a obesidade e problemas cardiovasculares que são a
principal causa de morte em Portugal.
Depois da classificação do fado, há dois anos, Portugal volta a
integrar a lista de bens do Património Imaterial e Cultural da
Humanidade com a dieta mediterrânica, sendo esta a primeira vez que a
região do Algarve vê a sua cultura reconhecida pela UNESCO.
A dieta mediterrânica, com origem no termo grego "daiata", é um estilo
de vida transmitido de geração em geração, que abrange técnicas e
práticas produtivas, nomeadamente de agricultura e pescas, formas de
preparação, confeção e consumo dos alimentos, festividades, tradições
orais e expressões artísticas.
Diário Digital com Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=672630
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