A ministra da Agricultura considerou hoje que a classificação da dieta
mediterrânica como Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO é um
"selo de qualidade acrescido" para os produtos portugueses que pode
acrescentar mais dinamismo ao sector.
"É muito positivo para valorizar os produtos portugueses no
estrangeiro", afirmou hoje Assunção Cristas, em declarações à Lusa,
recordando que "as exportações no sector alimentar têm crescido de
forma exponencial".
Para a ministra, a distinção da UNESCO (Organização das Nações Unidas
para a Educação, Ciência e Cultura) "é um selo acrescido" para os
produtos portugueses, "de qualidade e de distinção, que pode
acrescentar ao dinamismo que já se sente no sector, ainda mais
motivação".
"Mais ânimo para os nossos agricultores, para os nossos pescadores e
para todo o trabalho que é feito na promoção dos produtos nacionais,
seja no mercado interno, seja no mercado internacional", disse.
Assunção Cristas considera que a distinção serve também como
"reconhecimento da forma [portuguesa] de comer".
"Os nossos produtos tradicionais são extraordinariamente bons, têm
grande qualidade e correspondem a uma forma muito saudável de
alimentação", afirmou, lembrando que "a dieta mediterrânica é
considerada aquela que melhores benefícios traz para a saúde,
nomeadamente na prevenção de um conjunto de doenças".
A dieta mediterrânica foi hoje classificada como Património Imaterial
da Humanidade pela UNESCO em Baku, no Azerbaijão, disse à agência Lusa
o presidente da Câmara de Tavira.
A candidatura da dieta mediterrânica a Património Imaterial da
Humanidade foi promovida por Portugal, em articulação com o Chipre e a
Croácia. A sua aprovação, alarga o reconhecimento da dieta
mediterrânica a estes países, depois de a Grécia, Espanha, Itália e
Marrocos terem visto, em Novembro de 2010, as suas dietas
mediterrânicas na lista do património imaterial da UNESCO.
Depois da classificação do fado, há dois anos, Portugal volta a
integrar a lista de bens do Património Imaterial e Cultural da
Humanidade com a dieta mediterrânica, sendo esta a primeira vez que a
região do Algarve vê a sua cultura reconhecida pela UNESCO.
Fonte: Lusa
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/04d.htm
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