Redação Lux em 2013-12-04 14:45
A dieta mediterrânica foi hoje classificada como Património Imaterial
da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação,
Ciência e Cultura (UNESCO) em Baku, no Azerbaijão, disse à agência
Lusa o presidente da Câmara de Tavira.
A decisão foi tomada hoje durante a 8ª Sessão do Comité
Intergovernamental para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial
da UNESCO, onde está presente uma delegação portuguesa, liderada pela
Câmara de Tavira, que submeteu a candidatura transnacional em conjunto
com o Chipre, a Croácia, a Grécia, a Espanha, a Itália e Marrocos.
Depois da classificação do fado, há dois anos, Portugal volta a
integrar a lista de bens do Património Imaterial e Cultural da
Humanidade com a dieta mediterrânica, sendo esta a primeira vez que a
região do Algarve vê a sua cultura reconhecida pela UNESCO.
Portugal tem Tavira como a sua comunidade representativa, que
assegurou o processo técnico de preparação da candidatura, ao longo de
dois anos e meio.
Estes países juntam-se agora à Grécia, Espanha, Itália e Marrocos, que
viram inscritas, em novembro de 2010, as suas dietas mediterrânicas na
lista do Património Imaterial da UNESCO.
A dieta mediterrânica, com origem no termo grego «daiata», é um estilo
de vida transmitido de geração em geração, que abrange técnicas e
práticas produtivas, nomeadamente de agricultura e pescas, formas de
preparação, confeção e consumo dos alimentos, festividades, tradições
orais e expressões artísticas.
Lusa
http://www.lux.iol.pt/internacionais/dieta-patrimonio-humanidade-mediterranica-imaterial-considerada/1516224-4997.html
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