A Adega Mayor deverá aumentar as vendas em 35% este ano. O mercado de
exportação tem ajudado, sobretudo Angola
Rita Nabeiro, diretora geral Adega Mayor
Nuno Pinto Fernandes
30/11/2013 | 00:00 | Dinheiro Vivo
O grupo Nabeiro junta esta semana mais uma gama de vinho à Adega
Mayor: oito mil garrafas de espumante Monte Mayor.
"A correr bem, é algo em que vamos investir. Já estamos a produzir a
colheita para o ano seguinte e deveremos crescer um pouco a produção",
diz Rita Nabeiro, diretora-geral da Adega Mayor. "É um complemento à
nossa gama e algo que o mercado nos pedia há algum tempo" e que,
acredita, pelas provas cegas feitas, terá boa aceitação no mercado
português.
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Rita Nabeiro não revela valores de faturação, mas garante que "num
mercado nacional em contração" a Adega Mayor viu este ano as vendas
crescer 20%. Juntando-se a exportação, este valor deverá fixar-se em
35% até ao final do ano. Crescimentos impulsionados pela gama Caiado,
que já representa 40% do volume total de vendas. Em seis anos de
existência, a exportação tem vindo a ganhar terreno e já é um terço
das vendas. Angola é o mercado mais relevante (35% das exportações),
mas, apoiando-se na distribuição em hotéis, restaurantes e cafés, a
Adega Mayor já coloca o produto em 11 países, entre os quais a China,
onde entrou através de um distribuidor de Macau e para onde seguem,
sobretudo, vinhos premium.
Mas para 2014 a empresa quer "focar-se nos mercados próximos onde
ainda há potencial para melhorar". Na mira? Alemanha, Reino Unido e
Brasil. "Estamos neste momento em boas condições para entrar" no
Brasil, que é um mercado com potencial, pois "o brasileiro reconhece a
qualidade dos vinhos portugueses e compra". A expectativa para 2014 é
positiva. Em cima da mesa está um investimento de cerca de 150 mil
euros para aumentar a produção. A Adega tem capacidade para um milhão
de garrafas, quase o dobro do que já produz.
http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO298006.html
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