Por Agência Lusa, publicado em 23 Maio 2012 - 18:40 | Actualizado há
16 horas 15 minutos
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As campanhas de promoção efetuadas na distribuição, em particular os
50 por cento definidos pelo Pingo Doce no 1.º de maio, são vistas pela
Sonae como mais defensivas do que ofensivas, disse hoje fonte oficial
do grupo.
Sem querer tecer comentários sobre a campanha de 50 por cento de
desconto realizada pela insígnia da Jerónimo Martins no dia 01 de
maio, fonte oficial do grupo de Belmiro Azevedo afirmou à Lusa que
"aquilo que ocorreu é mais uma manobra defensiva do que ofensiva".
A mesma fonte acrescentou que o que se passou foram alguns atores
dentro do setor da distribuição que "se viram obrigados" a fazer o que
noutras circunstâncias não fariam.
"O Continente sempre viveu bem em situações de elevada concorrência e
vamos continuar a viver", afirmou fonte do grupo em relação
especificamente à Sonae MC, acrescentando que, apesar de se manter a
estratégia da empresa, não quer dizer que não venha a ser alterada no
futuro, caso as condições do mercado se continuem a degradar.
Em relação às críticas que se levantaram nos dias seguintes em relação
à disputa entre distribuição e produção, fonte oficial do grupo Sonae
afirmou que mantêm um "comportamento ético absolutamente inatacável"
face aos fornecedores e realçou o crescimento de quatro por cento de
compras a produtores nacionais em 2011.
"Neste debate têm sido esquecidos, até porque é mais difícil de
retratar porque não têm uma associação mais visível, os consumidores,
porque a distribuição é o primeiro patamar de contacto com eles",
disse.
Os resultados líquidos atribuíveis aos acionistas da Sonae caíram 86
por cento no primeiro trimestre deste ano de 12 para dois milhões de
euros, devido à ausência de vendas de ativos, revelou hoje o grupo.
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários
(CMVM), a Sonae revelou que o resultado líquido caiu "em função
essencialmente da não existência de resultados não recorrentes
associados à venda de ativos pela Sonae RP".
O volume de negócios sofreu uma redução de dois por cento no primeiro
trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2011, com o
EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) a
cair cinco por cento, ainda que o recorrente tenha subido seis por
cento.
http://www.ionline.pt/portugal/sonae-campanhas-agressivas-promocao-foram-mais-defensivas-ofensivas
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