Publicado: 2012-07-30 23:12:28 | Actualizado: 2012-07-30 23:14:15
Por: Luciano Barcelos
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A Cooperativa União Agrícola, em S. Miguel, nos Açores, vai enviar
"nos próximos dias" uma carta aos associados para revelar o aumento do
preço das rações e explicar as razões da decisão revelou hoje o
presidente.
"As pessoas têm de estar informadas e vão receber nos próximos dias
uma carta para saberem as razões do aumento do preço das rações",
adiantou Jorge Rita aos jornalistas, à margem de uma reunião com o
secretário regional da Agricultura em Ponta Delgada.
Sem revelar o valor do aumento a aplicar a partir de agosto, Jorge
Rita assegurou que este "ficará aquém" do previsto no continente, que
é de 40 euros a tonelada.
"Vamos anunciar primeiro à produção (o valor do aumento), mas ficará
aquém do que se perspectiva a nível nacional", sustentou,
acrescentando que se o aumento fosse igual ao preço do continente
"seria uma tragédia" para o sector nos Açores.
Na página na internet da cooperativa Jorge Rita referiu que os custos
dos factores de produção são uma constante preocupação dada a
importância e o impacto no rendimento dos agricultores.
"Ao praticarmos dos preços mais baixos das rações (embora nunca
descurando a qualidade), estamos a dar o exemplo não só em termos
regionais, mas também, nacional" disse Jorge Rita, lembrando que a
Cooperativa desceu o preço das rações em 10 euros por tonelada em
dezembro e só repôs o preço em julho.
Indicou ainda que os apoios para os transportes decorrentes do Posei
(apoio comunitário) só cobrem cereais que representam cerca de 40% na
incorporação das rações.
"A Cooperativa União Agrícola tem feito uma gestão criteriosa e
responsável nesta área e tudo temos feito de forma a contrariar os
aumentos significativos das matérias primas", sustentou.
Lusa e Telejornal da RTP/Açores
http://www.rtp.pt/acores/index.php?article=28082&visual=3&layout=10&tm=5
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