Retalho
Dírcia Lopes
08/05/12 00:05
Fonte oficial da Jerónimo Martins, liderada por Pedro Soares dos
Santos, garante que "não estamos a repercutir a acção do 1º de Maio
nos fornecedores"
Fornecedores que não aceitem "pagar" o custo da campanha temem que os
seus produtos sejam retirados dos supermercados do grupo JM.
Os fornecedores dos supermercados Pingo Doce, detidos pelo grupo
Jerónimo Martins, estão a ver os seus piores receios confirmarem-se:
os custos da polémica campanha de 50% de desconto em compras a partir
de 100 euros, realizada no 1º de Maio, será repercutida nas facturas
que os produtores vão receber nas próximas semanas.
Fontes do sector das bebidas - em que se incluem sumos, águas, vinhos,
refrigerantes e bebidas espirituosas - confirmam ao Diário Económico
que "a promoção, decidida de forma unilateral pelo Pingo Doce, será
paga pelos fornecedores".
Confrontada com esta acusação, fonte oficial do grupo liderado por
Pedro Soares dos Santos defende que "não estamos a repercutir o
investimento que fizemos na acção do 1º de Maio nos fornecedores",
admitindo apenas que o Pingo Doce "trabalha com mais de dois mil
fornecedores e alguns estão alinhados com o reforço de competitividade
que o Pingo Doce está a fazer".
A cadeia de supermercados assumiu recentemente que iria apostar numa
política de preços baixos e na marca própria como estratégia para
contornar a redução do consumo e, em consequência, no volume de
vendas.
http://economico.sapo.pt/noticias/pingo-doce-comecou-a-cobrar-custo-da-promocao-de-50-a-fornecedores_144035.html
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