Já foi ao Brasil, Estados Unidos e Japão. Já percorre toda a Europa. O
Azeite Rosmaninho da Cooperativa de Olivicultores de Valpaços é um
conquistador.
A interioridade não tem sido um entrave à expansão. Bem pelo
contrário, são os montes e vales do concelho valpacense e concelhos
limítrofes que dão os ingredientes e o toque especial para a qualidade
reconhecida internacionalmente do Azeite Rosmaninho. A Cooperativa de
Olivicultores de Valpaços (COV) coloca a "cereja no topo do bolo"
para, onde quer que vá, o suco extraído dos olivais desta região
transmontana conquiste medalhas atrás de medalhas, ano após ano. E
assim vai conquistando um lugar no mercado com marca própria, através
de marcas brancas ou de renome nacional.
Este ano, são já nove as medalhas e prémios conquistados, todos eles
de topo, igualando o número de reconhecimentos públicos conquistados
no ano transacto. Mas, esperam-se mais ainda no decorrer de 2012. A
direcção acredita que se "baterão" recordes nos galardões conquistados
anualmente.
O segredo? O segredo é a alma do negócio, mas uma cooperativa para ter
todo este sucesso tem de estar em consonância com os sócios e a
Cooperativa de Olivicultores de Valpaços conta, actualmente, com cerca
de 2100.
"O sucesso dos nossos produtos deve-se, sobretudo, ao rigor que
exigimos dos nossos associados. Incentivamo-los de há algumas
campanhas para cá a fazer a colheita mais cedo e tem dado os seus
frutos", afiança Paulo Ribeiro, presidente da direcção da COV. O
responsável referiu ainda que aquela entidade tem à disposição dos
associados um técnico que se desloca aos olivais, sempre que
solicitado, para aconselhar os produtores no sentido de melhorar a
qualidade e rentabilidade do produto.
Expansão no mercado internacional é uma das metas
Mas para que servem tantos prémios? "Os prémios têm aberto novos
horizontes", esclareceu Paulo Ribeiro, acrescentando que um dos
principais objectivos da cooperativa é "alargar o leque de clientes no
exterior", para quando a crise bater à porta de um determinado país,
"esta instituição não ser prejudicada ou ter outros mercados a que se
agarrar". "Pode até ser em quantidades pequenas, mas se tivermos
mercado em mais países, menos probabilidades temos de ser afectados
com crises de mercado", concluiu.
Neste momento o mercado nacional ainda é o que escoa a maioria do
produto fabricado na COV, mas pela primeira vez, este ano, o azeite
valpacense está a ser consumido na Alemanha, Estados Unidos e Japão. O
mercado brasileiro é aquele que importa mais Azeite Rosmaninho, num
país que ocupa a sétima posição em consumo mundial, e em que começa a
ser vulgar, nos restaurantes, tal como acontece no vinho, haver um
menu de azeites, justificando os responsáveis com um "consumidor cada
vez mais exigente e mais preocupado com a saúde e que, portanto, quer
comer melhor".
Cooperativa de Olivicultores atenta às novas tecnologias
Por sua vez, os dirigentes daquela cooperativa valpacense entendem que
uma das receitas para o sucesso tem sido o "apetrechamento das
instalações com tecnologias modernas e actuais", que permitam
"satisfazer os mercados mais exigentes". A sustentabilidade e as
preocupações ambientais também estão na lista de prioridades da
direcção, que se preocupa em adquirir instrumentos de trabalho
eficientes energeticamente e ecologicamente mais económicos, de modo a
preservar o meio ambiente o máximo possível.
Está também em construção um novo pavilhão, com uma área coberta
significativa, para dar guarida a matérias-primas e produtos acabados
da instituição.
Azeite Rosmaninho – um conquistador no mais alto lugar do pódio
O grande troféu deste ano da seiva extraída da azeitona dos olivais
valpacenses foi, nada mais, nada menos, que a Medalha de Ouro
conquistada num Concurso Internacional em Pequim. O primeiro lugar do
pódio, o único português a alcançá-lo, numa competição onde estavam os
grandes produtores mundiais e mais de 20 países representados. Foi na
categoria "Light", à frente das cinco marcas de Itália, Chile, Estados
Unidos e Turquia que repartiram as medalhas de prata e bronze. Um
feito que fez eco na comunicação social e até tem direito a estar
inscrito no site dedicado aos "orgulhos nacionais", onde constam
empresas, organizações e outros que têm enchido os portugueses de
orgulho.
Mais recentemente, e à semelhança de anos transactos, o Azeite
Rosmaninho obteve uma Menção Honrosa no Concurso Internacional Mário
Solinas, que é considerado um dos prémios mais importantes para o
sector de azeite, e anualmente avalia a qualidade de azeites de todo o
mundo, com base numa análise sensorial, dividindo-os por categorias e
intensidade.
Para além das várias medalhas de ouro e prata alcançadas nos concursos
nacionais, também este ano, mais uma vez, em Israel não ficaram
indiferentes à qualidade do azeite valpacense e no Concurso
Internacional Terra Olivo conquistou a Medalha de Ouro.
Depois de todos estes prémios, a Cooperativa de Olivicultores de
Valpaços tem preparada uma novidade para os consumidores mais
exigentes, que será divulgada em breve.
http://www.portaldoazeite.com/2012/07/azeite-rosmaninho-da-cooperativa-de.html
1 comentário:
Era bonito quando se transcrevem textos ver o nome dos autores dos mesmos também transcritos....
Enviar um comentário