Indústria
Ana Maria Gonçalves
07/05/12 00:05
O protesto junta a Compal, liderada por Duarte Pinto, a Sugalidal,
FIT/Italagro, Sopragol, Toul e a Sutol que integram a Associação dos
Industriais
O sector, que movimenta 250 milhões por ano, canaliza 97% da produção
para o mercado externo.
A indústria nacional de tomate, um sector que movimenta mais de 250
milhões de euros anuais e exporta 97% da produção, queixa-se que os
preços da energia estão a prejudicar a competitividade das empresas no
mercado internacional e exige soluções. Ao coro de protesto
juntaram-se a Sugalidal e a FIT/Italagro, participada pelos japoneses
da Kagome Corp, a Sopragol, a Toul, a Sutol e a Compal, reunidas em
torno da Associação dos Industriais de Tomate. Só as primeiras duas
empresas controlam cerca de 60% do negócio em Portugal e têm na sua
lista de fornecedores nomes como a Heinz e a McDonald's.
Estas unidades foram responsáveis, em 2010, pela transformação de
cerca de 1,4 milhões de toneladas, colocando Portugal na liderança do
ranking europeu do sector e, em produtividade, na segunda posição a
nível mundial no quarto lugar a nível mundial, rivalizado com a
Califórnia.
Pressionada pela concorrência e pela actual conjuntura, a indústria
confronta-se com a necessidade de reduzir drasticamente os seus
custos, afirmou ao Diário Económico, o secretário-geral da Associação
dos Industriais de Tomate.
http://economico.sapo.pt/noticias/grandes-produtores-de-tomate-exigem-energia-mais-barata_143927.html
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