16:54 Quarta feira, 2 de maio de 2012
Lisboa, 02 mai (Lusa) -- Os industriais e produtores de leite
reconhecem que os contratos obrigatórios para o setor, que o Governo
quer aplicar a partir de outubro, são positivos em termos de
estabilidade de negócio, mas menos eficazes do que as quotas
leiteiras.
O novo modelo deve avançar na segunda quinzena de outubro, segundo a
ministra da Agricultura, Assunção Cristas, que admitiu envolver todos
os agentes da cadeia alimentar na contratualização, incluindo a
distribuição, para superar "uma deficiência na configuração europeia,
que só trata da relação entre produção e indústria".
Para o presidente da ANIL (Associação Nacional dos Industriais de
Lacticínios), Pedro Pimentel, os novos contratos serão, no entanto,
"um mau substituto" para o fim das quotas leiteiras, previsto para
2015, já que este esquema estabelecia uma série de regras entre
produtores e compradores, funcionando, de facto, como um contrato.
http://expresso.sapo.pt/leite-contratos-obrigatorios-tem-aspectos-positivos-mas-sao-um-substituto-menor-das-quotas-associacoes=f723008#ixzz1tqeL3oVU
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