Publicado a 15 JAN 14 às 08:00
O presidente da Casa do Douro diz que mais depressa se chega a Júpiter ou Marte do que o Governo aprova de uma vez por todas um plano para a instituição. A data anunciada era fim de 2013 ou princípio de 2014, mas foi adiada para daqui a três meses.
O presidente da Casa do Douro, Manuel António Santos, lamenta a demora em adoptar um plano definitivo para a resolução dos graves problemas da instituição, que tem dívidas acumuladas de 160 milhões de euros e 30 funcionários com ordenados em atraso há três anos.
O Governo apresentou há cerca de seis meses uma proposta para dar solução aos problemas da Casa do Douro que passa pela venda de vinho armazenado, também de património e por uma alteração de estatutos.
Fonte do Ministério da Agricultura disse à TSF que a comissão inter-ministerial que tem o assunto em mãos está a recolher propostas que devem estar reunidas dentro de um mês. No fim do primeiro trimestre deve existir alguma decisão do gabinete de Assunção Cristas.
Manuel António Santos, o presidente da Casa do Douro, lembra a gravidade da situação e confessa que não entende o novo calendário.
O presidente da Casa do Douro revelou também que ontem o Ministério da Agricultura lhe comunicou que o vinho da instituição que está hipotecado vai ser alvo de nova avaliação, agora por técnicos da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Manuel António Santos diz que é mais uma decisão que não se entende.
A Casa do Douro representa 40 mil produtores. No ano passado mais de uma centena abandonou as vinhas.
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