2014-01-13 às 12:00
O Ministério da Agricultura e do Mar lançou a campanha Portugal pela Floresta, cujo objectivo é colocar a floresta na agenda dos portugueses.
A campanha inclui várias iniciativas de reflexão e de sensibilização ao longo do ano:
As iniciativas de reflexão são conferências de debate e reflexão sobre a importância social, económica, territorial e ambiental da floresta.
Uma conferência inicial terá lugar a 14 de janeiro na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, e lançará as bases de todo o conjunto de iniciativas. Em seguida organizar-se-á um conjunto de quatro conferências em diversos pontos do País.
O objetivo destas conferências é ouvir diversos atores cujo trabalho incida sobre as florestas, de forma a alargar a discussão com diversos pontos de vista e potenciar um compromisso que contribua para um futuro sustentável da floresta.
As iniciativas de sensibilização concretizam-se num roteiro de visitas e ações que incidirá sobre todo o território e sobre as várias funções da floresta, no qual será promovido e valorizado o que de melhor se faz no âmbito da floresta em Portugal.
Haverá participação de vários ministérios neste roteiro espelhando a articulação interministerial que existe em prol da floresta.
Cerca de dois terços do território nacional é ocupado por espaços florestais e no entanto só se fala de floresta quando arde.
Para inverter esta percepção negativa a iniciativa Portugalpela Floresta quer criar uma sinergia entre os vários atores, congregando todos os esforços institucionais, da sociedade civil, e do sector produtivo e industrial de forma a promover e dar visibilidade à importância da floresta.
Para criar valor acrescentado às diversas políticas, ações, iniciativas e medidas em prol da floresta é necessário criar uma consciência coletiva sobre a relevância social, económica, territorial e ambiental da floresta.
Sensibilizar e atrair o País para este universo chamando todos para um esforço coletivo de valorização de um dos nossos ativos mais relevantes é o resultado esperado da Portugual pela Floresta.
Os espaços florestais, que incluem páreas com povoamentos florestais, áreas de matos e pastagens espontâneas, abrangem perto de 6 milhões de hectares, cerca de 67% do território nacional.
Destes, cerca de 3 milhões de hectares correspondem a povoamentos florestais (35% do território nacional), uma das mais elevadas taxas de arborização da União Europeia.
A floresta portuguesa é maioritariamente detida por proprietários privados. O Estado detém cerca de 2% da floresta e as autarquias e comunidades locais 6%.
Estima-se que as atividades e os serviços ambientais associados representem um valor económico líquido superior a 1100 milhões de euros.
Desde 2000, o valor acrescentado deste sector representa, em média, 2,1% do Produto Interno Bruto nacional e, contribui para cerca de 10% das exportações.
Este sector é responsável por cerca de 100 000 postos de trabalho.
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