sábado, 18 de janeiro de 2014

Estará o consumidor receptivo a comer ovos geneticamente modificados?


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Estará o consumidor receptivo a comer ovos geneticamente modificados?
Janeiro 17
17:06
2014

Milhões de pintos machos são destruídos diariamente pela indústria de produção de ovos.

Como é lógico, para a produção de ovos, só as fêmeas interessam, no entanto, para a sua reposição nascem teoricamente tantos machos como fêmeas. Os machos, como provêm de uma linha genética de produção de ovos, não têm as características exigidas para a produção intensiva de carne de frango, pelo que a opção mais económica acaba por ser a sua destruição.

Esta situação desconhecida do grande consumidor, pode vir a trazer problemas éticos se for conhecida, pelo que investigadores da Charles Stuart University da Austrália, em conjunto com o Departamento Agrícola dos Estados Unidos (USDA), estão a desenvolver um estudo científico para resolver o problema.

O processo passa pela criação de uma linha geneticamente modificada (OGM), para que se possa fazer a sexagem logo que o ovo é posto. Assim, é utilizada uma enzima proveniente de uma água viva que fica fluorescente quando iluminada por uma luz ultravioleta. Pretendem, assim, colocar a enzima num cromossoma que só existe nas fêmeas, para que se possa detectar por incidência de luz ultravioleta a fluorescência no ovo logo que ele é posto e assim saber-se que vai ser uma fêmea. Com este método, os ovos que não registarem fluorescência são futuros machos e podem ser destinados ao consumo humano, pelo que serão aproveitados, evitando assim a sua destruição.

O problema ético ficará resolvido, a grande questão é a de que estará disponível para comer ovos OGM?

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