Correspondendo ao apelo da "Comissão de Lavradores de Nogueira e
Ermida" e da AVIDOURO, formou-se uma coluna com 35 veículos, quase
todos agrícolas, ainda em Nogueira e por baixo dos tabuleiros da A 24.
Foram esses veículos conveniente decorados com bandeiras e cartazes
onde se lia apelos à atribuição, pelo Governo, de uma ajuda de
emergência para acudir aos grandes prejuízos causados pelo granizo, em
Maio passado, que destruiu a Vinha e outras culturas em ambas as
Freguesias, afectando mais de 100 Lavradores e mais de uma centena de
hectares de Vinha.
Eram 14 horas e 30 quando se iniciou a "Marcha Lenta" pela estrada 313
em direcção a Vila Real. Com todos os piscas acesos, com apitadelas
das buzinas, com som através de aparelhagem colocada no tejadilho de
um dos veículos. E assim se entrou na Cidade. Com informação sonora
para quem assistia nos passeios, em esplanadas, nas varandas. Com
outras viaturas "normais" a também terem que circular devagar, que
havia tempo para isso...
Umas voltas dentro de Vila Real. À segunda passagem pela rotunda
frente à Praça do Município, parou-se. Para "enfeitar" a borda desta
Praça com os materiais preparados para uma acção simbólica. Num dos
cartazes aí colocados se lia:-"E tudo o granizo nos levou...e o
Governo ainda não nos ajudou"... e numa faixa comprida:-"Os Lavradores
de Nogueira e Ermida afectados pelo granizo nesta vindima vão ficar
com os sacos vazios". Colocados no chão foram também cinco cestos
vazios, daqueles dos "antigos", feitos com fitas de castanho, para dar
o sinal da falta de uvas, nesta campanha, em resultado da saraivada de
20 de Maio. E bandeiras negras e mais cartazes. Com cerca de 40
Lavradores a juntarem-se para ouvirem os membros da "Comissão de
Lavradores" e da AVIDOURO. Entretanto, uma delegação foi à Câmara
Municipal entregar um documento alusivo e, depois, seguiu para a Zona
Agrária, em Vila Real, com idêntico objectivo. Com a Comunicação
Social a registar os acontecimentos.
Foi mais uma iniciativa de reclamação realizada por estes Lavradores
que ainda não receberam resposta ao pedido de atribuição de uma ajuda
de emergência para poderem continuar a trabalhar e a produzir. Como
aliás têm direito e como interessa à Região e ao nosso País.
Fonte: Avidouro
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/06/26a.htm
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