Quarta, 27 Junho 2012 14:14 | | |
A Acréscimo –Associação de Promoção ao Investimento Florestal contesta
a proposta de alteração à regulamentação das acções de arborização e
de rearborização, que se encontra em consulta pública.
«A iniciativa do Ministério, para além de extemporânea, aparenta um
alcance direccionado a interesses empresariais específicos», explica
Paulo Castro, presidente da entidade criada no final do ano passado. O
responsável aponta que «a proposta, tal como formulada, aparenta um
compromisso claro do ministério com estratégias que visam o aumento da
área de eucalipto em Portugal, destinado à produção de madeira para
pasta celulósica. Por esta via, pode-se mesmo perspectivar a
implementação de iniciativas legislativas que visem a aposta na
floresta irrigada em zonas de regadio subaproveitadas, situação que
com certeza virá a ter forte contestação pública».
Por isso, a direcção da Acréscimo pede a suspensão da consulta pública
em curso, lembrando que a produção de diplomas legais
descontextualizados de um plano estratégico nacional para as
florestas, «tem aportado graves problemas às florestas e ao sector
florestal», quer do ponto de vista económico, quer social e ambiental.
Segundo dados do Inventário Florestal Nacional entre 1989 e 2006, a
área de eucalipto em Portugal registou um aumento de 91,7 por cento
(mais de 354 mil hectares), para um total de cerca de 0,8 milhões de
hectares, ocupando já cerca de 23 por cento da área florestal
nacional.
Fonte: Ambiente Online
http://www.gazetarural.com/index.php?option=com_content&view=article&id=1832:regulamento-para-accoes-de-arborizacao-visa-aumentar-eucalipto-em-portugal&catid=44:floresta&Itemid=18
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