quarta-feira, 3 de julho de 2013

“Com a nova PAC, o pagamento das ajudas directas não está em causa”

Rosário Lira e Bruno Proença
01/07/13 00:05


Apesar dos atrasos nas negociações para fechar a nova PAC, a ministra
da Agricultura garante que os agricultores vão continuar a receber as
ajudas directas em 2014.

As instituições comunitárias fecharam o novo pacote da política
agrícola comum (PAC) com um corte inédito nos dinheiros para os
agricultores. Assunção Cristas, ministra da Agricultura, Mar, Ambiente
e Ordenamento do Território, defende, porém, que Portugal ficou a
ganhar quando comparado com os outros Estados europeus. Com o atraso
nas negociações, muitos regulamentos das ajudas podem não estar
prontos e aprovados no início do próximo ano. Porém, o Executivo
garante que os agricultores vão continuar a receber as ajudas
directas. Assunção Cristas não elege sectores prioritários, ao invés
prefere definir regras transversais como o apoio aos jovens
agricultores.

Fazemos esta entrevista na semana em que a Comissão Europeia, o
Parlamento Europeu e o Conselho chegaram a acordo relativamente à
política agrícola comum (PAC). Ficámos a saber no final das
negociações que haverá um corte global de cerca de 14%. De que forma é
que isso compromete o que está previsto para Portugal?
Em relação ao pacote financeiro associado à reforma da PAC é
importante sinalizar vários pontos. Primeiro, pela primeira vez temos
um orçamento comunitário que diminui. Dentro dessa diminuição, quando
vamos comparar a posição relativa de Portugal em relação aos outros
países, verificamos que o nosso País sofre um corte menor e isso é
muito positivo. Referiu um corte global de 14%, quando olhamos para os
nossos números temos uma descida e 7% a 8%.

http://economico.sapo.pt/noticias/com-a-nova-pac-o-pagamento-das-ajudas-directas-nao-esta-em-causa_172386.html

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