terça-feira, 17 de setembro de 2013

EDIA abriu várias frentes de obras

Joana Gomes - 11/09/2013 - 07:00 - Imprimir

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Começaram no terreno várias empreitadas para infraestruturar 20 mil
hectares para regadio. E estão a ser lançados novos concursos. As
obras, dadas a conhecer pelo presidente da EDIA, são felicitadas pelo
presidente da Federação dos Agricultores.


A EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva está
a avançar, neste momento, com várias frentes de obras. Trata-se de
empreitadas para 20 mil hectares de blocos de rega e alguns circuitos
hidráulicos da rede primária de Alqueva.

Depois de, em Agosto, ter recebido luz verde do Tribunal de Contas
para avançar com novas empreitadas no valor de 200 milhões de euros
para novos regadios, a EDIA está a arrancar com obras na Margem
Esquerda do Guadiana e no concelho de Beja entre S. Pedro, Baleizão e
Quintos e nos blocos de Cinco Reis/Trindade. A informação é prestada
pelo presidente do Conselho de Administração da EDIA, João Basto.

Além desta carteira de obras já no terreno, a EDIA está, em paralelo,
a lançar concursos para um segundo bloco de empreitadas conforme
revelou João Basto.

O presidente da EDIA adiantou que, de acordo com o cronograma
estabelecido com os empreiteiros, as obras que estão agora a começar
deverão ficar concluídas até final de 2014, sendo que aquelas para as
quais estão a ser lançados os concursos, o objectivo é que fiquem
prontas até final de 2015. A par das obras e dos novos concursos, está
ainda em curso o processo negocial para assegurar os fundos
comunitários necessários para a finalização dos trabalhos programados
para Alqueva, verbas que João Basto garante estarem asseguradas.

Sobre o início das obras da rede de rega de Alqueva, o presidente da
Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo, Castro e
Brito, sublinha que há uma grande satisfação em relação aos trabalhos
no terreno e deixa a nota para que, no mais curto espaço de tempo, os
agricultores possam começar a usar a água proveniente de Alqueva.
Neste momento, grande parte destes terrenos estão a ser regados com
recurso a outro tipo de soluções, o que representa grandes
investimentos privados.

Castro e Brito destaca ainda que, da parte dos agricultores, as provas
estão dadas e só com uma agricultura de regadio é que a região
consegue ser competitiva. E sublinha que é importante concluir as
obras que ainda faltam para chegar aos 120 mil hectares. E a garantia
dada pela EDIA de que as verbas estão asseguradas só vem dar mais
motivos para os agricultores continuarem os investimentos que têm
vindo a fazer no regadio.

As entrevistas concedidas por João Basto e pelo representante da
Federação dos Agricultores podem ser ouvidas na íntegra hoje à tarde,
a partir das 18h00, no programa "Agricultores do Sul".

http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?go=noticias&id=1039

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