10-09-2013 às 11:42
A associação ambiental Oikos informou hoje que enviou uma carta ao
Governo na qual constam medidas e iniciativas que devem ser tomadas
para prevenir fogos e na qual se apelida a nova lei florestal de
incendiária.
«A nova Lei das Florestas, ao invés de vir responder a estas
necessidades apresenta-se como uma lei verdadeiramente perniciosa em
termos ambientais e incendiária em termos de fogos florestais»,
sustenta a Associação de Defesa do Ambiente e do Património da Região
de Leiria.
Para os dirigentes da Oikos, o combate aos fogos florestais deve
assentar numa política de prevenção que passa por «uma medida de
emergência» que inviabilize «a reflorestação anárquica e desordenada,
evitando a reflorestação com espécies exóticas que venham a contribuir
para a erosão dos solos e redução da recarga de aquíferos no próximo
inverno, agravando ainda mais o estado de calamidade e dos
ecossistemas ora destruídos», ler-se no comunicado.
Tornar obrigatória a limpeza atempada das matas e florestas, repensar
os incentivos prestados pelo Estado e «equacionar a integração
excecional dos efetivos das Forças Armadas Portuguesas,
particularmente a Força Aérea e Exército, nas missões de prevenção e
combate aos incêndios florestais» são algumas das medidas que a Oikos
aconselha num documento enviado ao ministro do Ambiente, Ordenamento
do Território e Energia.
A associação expressa, por um lado, «a sua profunda consternação pela
perda de vidas humanas e destruição de habitações» e, por outro,
salienta, em comunicado, «o esforço e o empenho colocado pelas
diversas instituições que combatem os incêndios no terreno», mas
salienta «a necessidade de se repensar todo o sistema florestal
nacional».
A Oikos é uma Associação de Defesa do Ambiente e do Património, de
âmbito regional, fundada em 1990, e uma ONGA - Organização Não
Governamental do Ambiente.
Diário Digital com Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=655247
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