30 de Março - 2012
A horticultura portuguesa tem de apostar mais na especialização, na
concentração da oferta e numa agrilogistica moderna para vender os
desafios do mercado. Esta foi a tónica da conferência 'Culturas
protegidas - um agro negócio competitivo' integrada no ciclo de
seminários do salão SIAG.
Miguel Costa, investigador do Instituto Superior de Agronomia,
partilhou uma análise swot da horticultura protegida portuguesa versus
holandesa e ressalvou a fraca especialização e capacidade de
organização nacional aliadas à pouca inovação e capacidade
técnico/científica. Este especialista ressalvou ainda a inexistência
de uma logística moderna e parco investimento em marketing. O caso
holandês é um bom exemplo a considerar, um país onde 95% da produção é
comercializada por organizações de produtores, revelando uma altíssima
concentração da oferta e onde a grande capacidade tecnológica permite
reduzir custos e impacto ambiental.
Miguel Costa referiu ainda que Portugal precisa de investir em
estatística para o setor, de forma a facilitar análises e a tomada de
decisões estratégicas.
Sem comentários:
Enviar um comentário