03 Fevereiro, 2014 02:40 | Revista de Vinhos
A influência francesa sobre o universo da vinha e do vinho à escala planetária fica bem patente no facto de algumas das castas mais representativas do hexágono serem, actualmente, as mais plantadas no mundo. Cabernet Sauvignon e Merlot, duas castas tintas, lideram a lista.
Curiosamente, a estas vedetas da globalização sucedem-se na lista dois fenómenos locais, embora de gigantesca dimensão. A casta branca Airén e a tinta Tempranillo estiveram na moda em Espanha e Itália, respectivamente, durante o século XX por garantirem produções generosas – e nem o facto de estarem a ser rapidamente substituídas por outras de melhor aptidão vínica lhes retira, por enquanto, protagonismo.
O top 10 completa-se, por esta ordem, com Chardonnay (branca), Syrah (tinta), Grenache (tinta), Sauvignon Blanc (branca), Trebbiano (branca) e Pinot Noir (tinta).
No site winefolly.com há um artigo com uma abordagem curiosa desta tabela: e se, em vez da França, fosse Portugal a nação “exportadora” de castas para todo o mundo? A autora, Madeline Puckette, justifica este cenário com duas constatações: Portugal é um viveiro de castas e teve, no passado, um papel de enorme relevância na expansão da cultura europeia para outros continentes.
Então como seria a tabela? Teríamos a Touriga Nacional no lugar da Cabernet Sauvignon; a Touriga Franca substituiria a Merlot; encontraríamos Encruzado no lugar de Chardonnay; Jaen, Baga e Alvarinho em vez de Syrah, Pinot Noir e Pinot Gris, respectivamente.
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