A Etiópia inaugurou um centro para promover a resiliência climática que deve tentar mitigar em quase um milhão de toneladas as emissões de CO2. Com a iniciativa, apoiada pelo Banco Mundial, pretende-se evitar a perda de 31 mil hectares de floresta.
O Centro de Inovação Climática da Etiópia, em Adis Abeba, deve apoiar o início das actividades de empresas que envolvem tecnologias limpas. Os outros objectivos são ajudar a criar empregos e melhorar os meios de subsistência.
Espera-se que a primeira iniciativa do género no país possa ajudar mais de 3,1 milhões de etíopes a aumentar a resiliência às alterações climáticas. Por outro lado, prevê-se que sejam criados mais de 12 mil postos de trabalho nos próximos dez anos.
A agricultura etíope é considerada altamente sensível à variação das chuvas. A área, base da economia do país, é responsável por cerca de 46% do Produto Interno Bruto e oito em cada 10 postos de trabalho da população activa.
O Banco Mundial calcula que os custos globais das adaptações climáticas para a Etiópia estejam entre 1,2 mil milhões a 5,8 mil milhões de dólares anuais.
Para reduzir custos e criar oportunidades de adaptação ao clima, o centro pretende ajudar no financiamento, na orientação e nos serviços de consultoria a empresários locais ligados à tecnologia limpa.
As áreas abrangidas incluem o agronegócio, a eficiência energética, as energias renováveis e os biocombustíveis.
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