Fevereiro 19
12:52
2014
A reforma da Política Agrícola Comum (PAC) tal como foi aprovada, permite diferentes interpretações e aplicações pelos estados membros. Por exemplo, a França e a Polónia optaram pela fixação de um tecto às ajudas ligadas à pecuária e leguminosas, enquanto a Alemanha, a Inglaterra e a Holanda nem sequer querem falar do assunto.
A Alemanha e a Inglaterra optaram pela convergência de todas as ajudas em 2014, enquanto a França e a Holanda vão fazê-lo progressivamente.
A Polónia mantém o seu estatuto de novo estado membro, aumentando progressivamente as ajudas até 250 euros por hectare. A França e a Alemanha implementaram um sistema redistributivo com majorações nos primeiros hectares, que, no caso da Alemanha, é de 50 euros para os primeiros 30 hectares e de 30 euros para os 16 hectares seguintes.
A Polónia transferiu 25% das verbas do segundo pilar para o primeiro pilar, enquanto outros países fizeram o inverso , como a Alemanha e Holanda com 4,5%, a França com 3% e a Inglaterra com 12,%, transferidos do primeiro para o segundo pilar.
A Polónia optou por uma ajuda específica aos pequenos agricultores, detentores de explorações com uma facturação inferior a 15.000 euros anuais, com ajudas de 25.000 euros para o arranque de novas produções e 12.000 euros para as manter.
A Holanda concentrou o máximo das ajudas na inovação, para tentar manter a posição de primeiro exportador europeu. Por outro lado, o objectivo da França é de manter a diversidade de culturas e a Alemanha não interfere com as opções dos agricultores.
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