domingo, 23 de fevereiro de 2014

China destrói milhares de garrafas de vinho espanhol


21 de Fevereiro de 2014, por Elisabete Mendes
 
Um total de 13.000 garrafas de vinho espanhol foram destruídas numa praça pública no centro da China depois de se terem deteriorado durante o transporte, informou recentemente a agência Lusa. A destruição ocorreu numa das principais praças de Zhengzhou, capital da província central chinesa de Henan, onde diante de uma multidão vários funcionários da distribuidora esvaziaram as garrafas, uma a uma, para uma piscina insuflável, relatou o Diário Vespertino de Zhengzhou, citado pela agência Efe.

Apesar de não ser identificado o nome da distribuidora chinesa nem a origem do vinho, sabe-se que as garrafas pertenciam a uma cooperativa de Alicante. A destruição, realizada na tarde de segunda-feira e que segundo o diário deixou ‘um forte odor a vinho na praça’, não foi decidida por problemas de qualidade na sua origem, mas porque, durante o transporte para a China, primeiro por barco e depois por camião, houve problemas de conservação das garrafas, o que afectou o seu sabor.

Em concreto, no sistema de refrigeração do camião que as transportou a partir do porto de Qingdao, onde tinham chegado de barco, até à cidade de Zhengzhou, as garrafas foram expostas durante cerca de 24 horas a temperaturas superiores a 40 graus que deterioraram a qualidade do vinho. Os responsáveis da distribuidora chinesa decidiram, após descobrirem o problema, pedir a três enólogos que analisassem o vinho para apurar se podia ser comercializado. Ao receberem um veredicto negativo, optaram pelo acto público de destruição. As centenas de curiosos que assistiram ao esvaziar das garrafas mostraram-se, na sua maioria, espantados com o desperdício de tão grande quantidade de vinho, avaliado em cerca de 7 milhões de yuan (cerca de 875 mil euros), adquirido em Espanha em Agosto.


1 comentário:

jm disse...

Notícia da treta. Mais uma a somar a tantas outras...

Feitas as contas dá 67€ a garrafa o que não passa pela cabeça de ninguém. Verdadeiramente espantosa a incapacidade dos atuais lançadores de notícias de questionarem aquilo que atiram para o ar.

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