19 de Fevereiro de 2014
Numa campanha em que se estima que ocorra um aumento da área de produção de tomate para indústria em Portugal, a Syngenta apresenta a nova variedade Ifox, uma aposta segura para transplantes médio/precoce a médio.
Ortiva TOP, um fungicida polivalente e com provas já dadas noutras culturas, é a solução Syngenta para controlo das principais doenças que afectam o tomate para indústria.
A Syngenta realizou o lançamento da campanha de tomate para indústria no final de Janeiro, em Lisboa, apresentando um conjunto de soluções integradas para a cultura. Participaram no evento cerca de 100 pessoas, entre as quais agricultores, técnicos de Organizações de Produtores e da indústria, distribuidores e viveiristas.
O evento permitiu a partilha dos resultados dos ensaios realizados pela empresa, nas principais regiões produtoras do pais, nos últimos dois anos, com novas variedades Syngenta e um programa fitossanitário ajustado às necessidades da cultura.
Ifox é a nova variedade de referência da Syngenta, que chega este ano ao mercado em larga escala, após ensaios que comprovam a sua adaptabilidade às condições edafoclimáticas do Ribatejo e às necessidades dos agricultores e da indústria.
Indicado para transplantes médio/precoce a médio, o Ifox corresponde às expectativas dos agricultores em termos de produtividade, sanidade e qualidade dos frutos. A sua planta é medianamente vigorosa, com boa cobertura foliar, os frutos são de formato arredondado (65-70g) e quando maduros apresentam boa coloração vermelha interna e externa. Apresenta alta resistência a Fol: 0-1 / Va: 0, Vd: 0 / TSWV e resistência intermédia a Ma, Mi, Mj / Pst.
As primeiras impressões da indústria sobre o Ifox são positivas. «Recebemos pouca quantidade de Ifox para transformação em 2013, no entanto os relatos que tive dos agricultores confirmam que a variedade tem uma cor adequada e brix dentro do que é pretendido, dois dos critérios mais valorizados na transformação em concentrado de tomate. Outro ponto a favor do Ifox parece ser o holding, ou seja, os frutos são rijos e aguentam no campo até à melhor oportunidade de colheita», afirma Alexandre Coelho, técnico agrícola do grupo industrial Italagro-Fit.
«O nosso primeiro objectivo para este ano de lançamento é que o maior número de agricultores experimente a variedade, visto ser uma aposta segura que está a registar uma boa aceitação por parte da produção e da indústria. Por outro lado, vamos continuar com ensaios de outras variedades para os segmentos precoce e tardio, apostando em variedades resistentes ao TSWV», revela Gilberto Lopes, field expert da Syngenta para a região Sul.
Soluções polivalentes no controlo de pragas e doenças
A estratégia da Syngenta, baseada numa oferta integrada, inclui soluções que garantem a sanidade do tomate para indústria. O Ortiva TOP é a aposta principal da empresa na actual campanha. Trata-se de um fungicida polivalente, adequado às necessidades desta cultura e com provas já dadas noutras culturas.
«Esperamos que mais agricultores venham a experimentar o Ortiva Top e verificar em campo a polivalência do produto para a cultura do tomate. No que diz respeito aos insecticidas contamos com a nossa referencia no controlo de lagartas - o Affirm -, que poderá ainda este ano ter um parceiro para o combate de lagarta: o Ampligo*», acrescenta Gilberto Lopes.
Ampligo é um insecticida de largo espectro, à base de clorantraniliprole e lambda-cialotrina, a que os agricultores podem vir a recorrer ao longo de todo o ciclo de campanha, em mais do que uma cultura (tomate indústria e milho).
As transplantações de tomate deverão iniciar-se em finais de Março, numa campanha em que se estima que a área plantada em Portugal aumentará cerca de 1000 hectares. A estimativa é dada por Alexandre Coelho, extrapolando para o panorama nacional o aumento que a própria Italagro-Fit registará este ano: mais 30.000 toneladas contratadas do que no ano passado, cujo total rondou as 300.000 toneladas. Recorde-se que em 2013 Portugal produziu cerca de 13.900 hectares de tomate.
O aumento real da área de tomate será influenciado pela diminuição que ocorrer na área de milho, uma vez que muitos agricultores do Ribatejo se dedicam a ambas as culturas. Atendendo à diminuição do preço do milho na campanha passada e ao facto de que a indústria deverá manter nos 80€/tonelada o preço médio pago às organizações de produtores, é expectável uma maior atratividade da cultura do tomate na campanha de 2014.
MG Comunicação
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