2012-03-27visitas (173)comentários (0)
Ao pedido de José Emílio Moreira para apoiar aquele projeto de
reconversão agrícola e vinícola, o governante deixou uma mensagem de
optimismo: "Para bem de Portugal, desta região e do vinho Alvarinho,
temos de trabalhar para que o projeto seja bem sucedido".
Na abertura do seminário "Competitividade Empresarial da Fileira
Agro-Florestal", realizado, ontem à tarde, no auditório da Casa do
Curro, o presidente da Câmara Municipal de Monção, José Emílio
Moreira, solicitou ao Secretário de Estado das Florestas e do
Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo, apoio para a concretização do
emparcelamento agrícola do Vale do Gadanha.
O autarca monçanense realçou que "este projeto estruturante de
reconversão agrícola e vinícola iniciado há mais de uma década" tem
esbarrado, ao longo dos anos, com "processos burocráticos morosos" e
"uma sistemática falta de financiamento", impossibilitando "a
efetivação de um modelo agrícola com escala, organização e gestão
eficiente".
O governante ouviu e respondeu. No final da sessão de abertura, deu
conta aos jornalistas que acredita naquele empreendimento e tudo fará
para não o deixar morrer ou cair no esquecimento. "Para bem de
Portugal, desta região e do vinho Alvarinho, temos de trabalhar para
que seja um projeto bem sucedido." acentuou.
O emparcelamento agrícola do Vale do Gadanha foi lançado pelo
executivo municipal liderado por José Emílio Moreira
no primeiro mandato, entre finais do século passado e início do
atual, com a elaboração de dois projetos nas freguesias de
Moreira/Barroças e Tais e nas freguesias de Pias/Pinheiros.
O segundo foi reprovado e o primeiro, considerado um dos melhores do
país naquele segmento, mereceu parecer positivo, beneficiando de uma
candidatura ao abrigo do programa VITIS. Considerada insuficiente face
ao investimento previsto, o executivo tem procurado outras soluções
financeiras que permitam uma efetiva concretização daquele projeto.
Naquele seminário, destinado a partilhar informação e a criação de
soluções que contribuam para impulsionar a competitividade
agro-florestal na região, foram ainda empossados os elementos da
Associação para a Promoção das Potencialidades do Rio Minho (AGNATHA
MINHO) e da Zona de Intervenção Florestal (ZIF) de Monção.
Sobre a zona florestal, José Emílio Moreira considerou tratar-se de
"um passo de gigante" rumo a "um associativismo operacional na defesa
e rentabilização da floresta". Daniel Campelo desejou "uma mudança de
paradigma do sector agrícola" através de "uma visão mais empresarial e
menos individualista do território".
A ZIF de Monção abrange uma área de 6745 hectares, englobando vários
prédios rústicos das freguesias de Barbeita, Bela, Cambeses, Longos
Vales, Merufe, Monção, Sago, Segude e Troviscoso. A respectiva gestão
ficará sob responsabilidade da Associação de Agricultores do Minho
(AGRESTA).
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