30 Maio 2012 | 16:00
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O mel, os cogumelos, a resina, as castanhas, os frutos vermelhos, a
madeira, a caça e pesca. Tantos são os produtos centrais que estão a
fazer com que os investidores regressem às florestas
Maria Meireles
Voz de Trás os Montes
O mel, os cogumelos, a resina, as castanhas, os frutos vermelhos, a
madeira, a caça e pesca. Tantos são os produtos centrais que estão a
fazer com que os investidores regressem às florestas, criando os seus
próprios postos de trabalho para fazer frente à crise.
Testemunha disso é a Associação AguiarFloresta que, sedeada em Vila
Pouca de Aguiar, concelho onde 70% do território é ocupado por zonas
florestais, está apoiar a criação de mais de uma dezena de projectos
nas diversas áreas.
"Temos o exemplo da micologia e da apicultura, onde tem havido uma
grande aposta. Mas também a resina começa a ser novamente valorizada",
explicou Duarte Marques, presidente da Associação. Apesar dos apoios,
através do Proder, serem de "difícil acesso", há empresários, muitos
deles jovens, "a apostar em novas plantações de madeira e em zonas de
caça e concessão de pesca para aproveitamento comercial, para venda de
jornadas", revelou.
Criada em 2003, além do apoio técnico, a AguiarFloresta também
trabalha na promoção dos produtos dos seus associados e no incentivo à
inovação na sua transformação, como é o caso dos pickles de cogumelos,
um produto completamente inovador que já está a ser comercializado.
Para escoar a produção local, a Associação tem um espaço no centro da
cidade aguiarense e está prestes a lançar a sua EcoLoja no mundo
virtual.
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