quinta-feira, 31 de maio de 2012

Vinho Alvarinho continua a conquistar mercados

30 Maio 2012 | 16:00
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
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É um daqueles casos de sucesso que nem a crise abala. A Adega
Cooperativa Regional de Monção (ACRM), no distrito de Viana do
Castelo, consegue exportar 20% da sua produção

É um daqueles casos de sucesso que nem a crise abala. A Adega
Cooperativa Regional de Monção (ACRM), no distrito de Viana do
Castelo, consegue exportar 20% da sua produção, que no ano passado
chegou aos seis milhões de litros de vinho verde, maioritariamente
alvarinho, representando uma facturação de 12,5 milhões de euros em
2011.

Vinte e cinco viticultores dos concelhos de Monção e Melgaço (os
únicos onde se produz alvarinho em Portugal) fundaram a adega em 1958,
com o objectivo de conseguirem escoar a produção de um néctar até
então pouco procurado. Hoje são cerca de 1.800 os sócios. Em 1990, por
exemplo, facturava apenas 1,5 milhões de euros, no ano passado
facturou 12 vezes mais. Números que registam o crescimento contínuo da
adega nestes 54 anos, alicerçado, sobretudo, no vinho verde alvarinho.

"A nossa estratégia de crescimento tem a base nas nossas marcas",
explica o vice-presidente da ACRM, Armando Fontaínhas. O Muralhas e o
Deu-la-Deu são as rainhas. E os entendidos na matéria dão-lhes razão.
Ainda este mês, o alvarinho Deu-la-Deu 2011 produzido pela ACRM
conquistou uma medalha de prata no Concurso Mundial de Bruxelas e uma
revista inglesa, a Decanter, acaba de distinguir o Deu-la-Deu 2010 com
pontuação máxima, considerando-o the "best in show" numa espécie de
prémios mundiais do vinho.

Vinhos que irão ser experimentados em breve pelos russos, o novo
mercado de exportação, que se segue à França, Estados Unidos, Angola,
Moçambique, Alemanha, Andorra e Luxemburgo. China também já está
debaixo de olho.

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