16-07-2012 às 16:200
inShareDesde iPads nas vinhas a degustações virtuais no Twitter, a
tradicional indústria do vinho americana procura, através da Internet
e da tecnologia, inovar para aumentar as colheitas e o lucro.
Um simpósio da Indústria Tecnológica do Vinho ocorrido na semana
passada no Vale do Napa, na Califórnia, teve painéis sobre como usar
as redes sociais para aumentar as vendas e o Groupon para realizar
sessões de degustação.
A ideia é levar o vinho para a era digital e conseguir que
conhecedores e especialistas conversem no chat e partilhem fotos e
vídeos de vinhas e tabernas, apesar de a velha indústria mostrar-se
lenta na mudança.
«Há potencial nas redes sociais para a indústria do vinho simplesmente
porque o vinho é social», disse Andrew Healy, director de redes
sociais da 3 Rock Marketing, em Napa.
«A indústria do vinho deveria estar na vanguarda das redes sociais.
Infelizmente, isto não acontece. Estamos ancorados na tradição, e a
mudança é muito lenta», lamentou Healy.
O VinTank (referência aos centros de reflexão política, «Think tanks»)
foi estabelecido como um «comité assessor estratégico digital para a
indústria do vinho», e facilita a forma como as tabernas podem
acompanhar o que se diz sobre estas na Internet.
«Ao olhar para a indústria do vinho, vemos um produto ancorado em leis
antigas, paradigmas de distribuição complexos, uma classificação única
de produtos, e incontáveis complexidades», aponta o site do VinTank.
«Pelo uso da tecnologia e de estratégias inovadoras, nós dedicamo-nos
a encontrar a solução.»
Os fabricantes de vinho nos Estados Unidos enfrentam uma grande
quantidade de leis estatais e federais no que se refere ao envio de
álcool directamente para o comprador. As tabernas procuram usar a
Internet para trabalhar com vendas directas ao consumidor e obter
benefícios maiores do que através dos distribuidores, que ainda
dominam o mercado.
«Recebemos diariamente pessoas do Google, Facebook e outras empresas
de tecnologia que gastam tempo e dinheiro no Vale do Napa. Temos
sorte», diz o executivo.
O tema das redes sociais foi bastante citado no simpósio, com os
fabricantes e vendedores de vinho a serem encorajados a criar
comunidades no Facebook, Twitter, Pinterest, Google+ e outros sites.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=582598
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