Lusa22 Out, 2013, 07:10
As emissões de dióxido de carbono relacionadas com a produção e o
consumo de energia nos Estados Unidos diminuíram em 2012 para 5.290
milhões de toneladas métricas, o nível mais baixo desde 1994, indicam
dados oficiais.
Segundo dados publicados, esta segunda-feira, pela Administração de
Informação sobre Energia (EIA, na sigla em inglês) norte-americana
relativos a 2012, face ao ano anterior, as emissões recuaram 3,8%.
Esta quebra é a maior registada num ano sem recessão económica desde
que a agência começou a elaborar as estatísticas anuais, em 1990. Em
2009, verificou-se uma descida superior, mas a EIA atribui isso, em
parte, à diminuição do consumo de energia devido à crise.
"Circunstâncias específicas, tais como o facto de o primeiro trimestre
ter sido muito quente e o grande aumento da produção [de eletricidade]
com gás natural, em vez de carvão, contribuíram para a quebra
significativa das emissões em 2012", explicou a EIA.
Este dado enquadra-se, ao mesmo tempo, no declínio de 5,1% da
intensidade energética, indicador que relaciona a quantidade de
energia consumida com o Produto Interno Bruto (PIB).
Em 2012, o consumo de energia caiu 2,4%, enquanto o PIB cresceu 2,8%,
de acordo com os dados, os quais destacam ainda que a população
norte-americana aumentou 0,7% no ano passado.
A Administração de Barack Obama anunciou, no mês passado, novas normas
que vão limitar, pela primeira vez, as emissões de dióxido de carbono
(CO2) das futuras centrais de produção de energia, a fim de que, em
2020, essas emissões sejam 17% inferiores às de 2005.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=689752
Sem comentários:
Enviar um comentário