21 Outubro 2013, 19:59 por Miguel Prado | miguelprado@negocios.pt
Jorge Moreira da Silva lembra que compromissos do País ao nível da
incorporação de fontes renováveis pouparam a indústria a um trabalho
mais intenso de redução das emissões poluentes até 2020.
O ministro do Ambiente e Energia, Jorge Moreira da Silva, assegurou
esta segunda-feira, durante uma conferência da APREN – Associação de
Energias Renováveis, que as fontes limpas de geração de electricidade
não são a causa das limitações de competitividade da indústria
portuguesa.
"Criou-se a ideia em Portugal de que as renováveis são o maior
adversário da competitividade da nossa indústria. Ora é justamente o
contrário. Se não fossem as renováveis, a quota parte que Portugal
teria de fazer [para cumprir as metas ambientais] era muito maior",
afirmou Moreira da Silva.
O ministro lembrou que Portugal assumiu um compromisso de incorporação
de 31% de fontes renováveis na sua matriz energética até 2020, além da
meta comunitária de 20%, o que permitirá um aumento das emissões de 1%
noutros sectores fora da geração de electricidade.
Contudo, se Portugal tivesse seguido metas iguais às da União
Europeia, realçou Moreira da Silva, a incorporação de renováveis
poderia ser menor, mas o esforço que a indústria teria de fazer ao
nível da redução das emissões seria muito maior.
"Portugal tem um compromisso firme com as renováveis", garantiu o
ministro do Ambiente e Energia, no encerramento da conferência anual
da APREN.
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/ministro_do_ambiente_e_energia_garante_que_renovaveis_nao_prejudicam_competitividade.html
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